Profissional da educação suspeito de abusar de sete meninas é indiciado por estupro de vulnerável em SC

Segundo a polícia, após a prisão preventiva outras duas vítimas também denunciaram abusos.

 Professor suspeito de abusar de sete meninas é indiciado por estupro de vulnerável em SC | Fonte: Diário Catarinense

 

Nesta quinta-feira (6), foi finalizado o inquérito sobre o professor suspeito de abusar sexualmente de sete estudantes com idade entre 10 e 11 anos em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Ele foi indiciado pelo Ministério Público por estupro de vulnerável. O suspeito também poderá responder pelo crime de pedofilia.

Ele estava preso preventivamente desde o dia 26 de novembro depois de as meninas terem relatado aos pais as situações de abuso. Após a prisão, conforme a Polícia Civil, outras duas vítimas denunciaram os abusos à polícia.

O homem, de 59 anos, lecionava em uma escola da rede municipal do município e pode receber pena entre 8 e 15 anos de reclusão conforme o código penal.

O caso está sendo investigado há cerca de um mês de acordo com o delegado Rodrigo Mayer, responsável pelo caso. O fato de outras duas vítimas terem denunciado os abusos pode indicar que novas vítimas possam ser descobertas segundo ele.

“De acordo com os relatos, aproveitando-se de sua posição profissional, o professor abusava sexualmente de diversas alunas, mediante a prática de atos libidinosos diversos da conjunção carnal” afirmou Mayer.

Pornografia infantil

No dia em que o professor foi preso preventivamente, foram apreendidos três notebooks, um tablet, duas fitas de videocassetes e um caderno de anotações pertencentes a ele.

Objetos apreendidos na casa do professor devem passar por perícia (Foto: Polícia Civil)

 

Há a suspeita de que ele armazenasse conteúdo de pornografia infantojuvenil de acordo com o delegado.

“Aguardamos o resultado da perícia e, se confirmando essa suspeita, ele vai responder também pelo crime de pedofilia previsto no ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente” completa.

 

Fonte: Diário Catarinense

 

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