Sumiço de enfermeira que veio visitar parentes no RS, pode estar relacionado a disputa por herânça
O desaparecimento foi registrado por primos de Priscila em 20 de junho e é tratado como uma das prioridades na área da Delegacia Regional de Alegrete. A enfermeira de 40 anos, reside em Dublin, na Irlanda.
Foto: Reprodução / Facebook
O possível desentendimento acerca da herança deixada pelo pai pode ser o pano de fundo no cenário do desaparecimento da enfermeira Priscila Leonardi Ferreira, 40 anos, em Alegrete, na Fronteira Oeste. Ela reside em Dublin, na Irlanda, desde 2019, e chegou no final de maio ao Rio Grande do Sul para tratar do espólio familiar, sob o qual investigações apontam haver relações conflitantes.
O caso de desaparecimento foi registrado por primos de Priscila em 20 de junho e é tratado como uma das prioridades na área da Delegacia Regional de Alegrete.
— Este desaparecimento é um dos casos mais complexos e preocupantes que temos na atualidade. A Polícia Civil tem trabalhado incessantemente neste caso. Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas — define a titular da 4ª Delegacia Regional, delegada Daniela Borba.
Entre as medidas, constam diligências que buscam reconstruir os últimos passos de Priscila antes do sumiço.
— Em relação à investigação não podemos apontar os caminhos, mas já fizemos várias oitivas com familiares e pessoas próximas. Em razão do tempo decorrido sem contato, não se exclui nenhuma possibilidade, ou seja, não se exclui que ela possa não estar mais viva — revela a delegada responsável pelas investigações, Fernanda Mendonça, titular da 1ª Delegacia de Polícia do Alegrete.
As apurações apontam que Priscila foi vista pela última vez na noite de 19 de junho, ao deixar a casa onde morava seu falecido pai, no bairro Vila Nova. A enfermeira teria realizado seu último contato com familiares que atualmente residem na casa.
Ao deixar o local, conforme a delegada, ela teria embarcado em um veículo, de cor preta, e não foi mais vista, nem se comunicou com pessoas próximas.
— Pelos relatos e pelo que temos, sim, deixou a casa viva, embarcando no veículo. Não temos corpo, então não podemos afirmar se está morta — conta.
As ações envolvendo o caso prosseguem. Nesta quarta-feira (5), em busca de pistas sobre o seu paradeiro, agentes foram em cenários onde Priscila esteve
— É um caso bastante delicado. O que nós buscamos é encontrar a Priscila ou saber qual foi a última localização ou companhia dela — descreve Fernanda.
Gaúcha ZH