Casos de raiva herbívora são confirmados em Soledade

Cerca de 50 bovinos morrem no interior do município

(Foto: Divulgação / Coagrisol)

 

Foram confirmados os casos de raiva herbívora nas comunidades da Margem São Bento e São Sebastião, no interior de Soledade. Os laudos dos exames realizados pelo Instituto de Pesquisa Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) apresentaram resultado positivo, o que atesta que os cerca de 50 animais morreram da doença.

Os primeiros casos começaram a surgir em meados do dia 22/3, quando o médico veterinário da Coagrisol, Bolívar Camargo, foi chamado por um produtor integrado da cooperativa para atender um animal. No decorrer dos outros dias, novos casos começaram a surgir, o que pôs em alerta os profissionais.

O principal transmissor desta zoonose para os bovinos e equinos são os morcegos hematófagos. A sintomatologia apresentada é salivar bastante, perda motora, especialmente dos membros posteriores, agressividade, ficar somente deitado, não se alimentar. Se algum animal apresentar estes sintomas, deve ser chamado um médico veterinário.

A orientação da Inspetoria de Defesa Agropecuária é que s produtores residentes em um raio de 10Km de onde ocorreram os óbitos, ou seja, Soledade, Mormaço e Ibirapuitã, devem adquirir as vacinas nas casas agropecuárias e aplicar em seu rebanho como medida de prevenção. Outro alerta é para fazer que façam uso de equipamento de proteção individual (EPI), especialmente a luva. Outro cuidado a ser tomado é com os animais de pequeno porte, como cães e gatos, para que não se alimentem das vísceras ou carcaça do bovino ou equino infectado.

 

Raiva x humanos

No momento em que foi informado da suspeita de raiva em Soledade, a Secretaria Municipal de Saúde já tomou as providências. Foram até as comunidades que tinham as suspeitas e vacinaram todos que tiveram contato com os animais doentes. Além disso, também foi administrado o soro em alguns.

Só se é iniciada a profilaxia naquelas pessoas que tiveram contato com a saliva, mordida ou arranhada pelo animal suspeito. O protocolo a ser seguido é a aplicação de quatro doses da vacina: a primeira quando se toma conhecimento (dia zero), outra três dias após, sendo que a próxima no sétimo dia e a última dose no 28º dia.

 

Fonte: Clic Soledade

 

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