Caso Maria Eduarda - Moradores de Catuípe protestam por justiça

De acordo com a Brigada Militar cerca de 500 pessoas participaram da manifestação

Foto: Leandro Bonetti/ Rádio Aguas Claras Cauipe

 

Cerca de 500 pessoas, segundo estima a Brigada Militar, participaram na tarde deste domingo (7) de um protesto em Catuípe para pedir justiça no caso do assassinato da adolescente Maria Eduarda Zambom, de 15 anos.

A menina foi encontrada morta no dia 30 de março no município do Noroeste do Rio Grande do Sul. O suspeito do crime, um motorista escolar de 52 anos, teve a prisão temporária decretada, e está hospitalizado sob custódia policial.

De acordo com o comandante do pelotão da BM de Catuípe, tenente Marcos Heberle, a passeata teve início por volta das 15h, com aproximadamente uma hora de duração. Os manifestantes saíram da Praça Central e caminharam até a entrada da cidade, onde deixaram expostos cartazes e balões. Não foram registrados incidentes.

Maria Eduarda foi considerada desaparecida após embarcar no carro particular do suspeito, que deveria buscá-la de ônibus ou kombi, na manhã de 29 de março. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado com sinais de asfixia, segundo a polícia.

Conforme o pedido de prisão, a polícia investigará a possibilidade de assédio anterior ao crime, em relação à vítima. A investigação também encaminhou perícias no telefone celular e na blusa de Maria Eduarda e em pertences do suspeito, para detectar a presença de material genético dos dois.

O boletim de ocorrência do fato aponta que a prática de levar a estudante no carro particular do motorista, e não de ônibus ou kombi, à escola, acontecia eventualmente conforme apuração policial. Para a polícia, trata-se de ato "absurdo e ilegal".

O delegado também relata, no documento, que foram encontrados R$ 300 no carro do suspeito. Para a polícia, pode ser indicativo de que o homem ofereceu dinheiro para se relacionar com a vítima, que teria negado e tentado fugir.

O suspeito é investigado por homicídio, estupro e ocultação de cadáver. A polícia acredita que o crime tenha sido premeditado.

 

Fonte: g1.com/RS

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