Caça aos bandidos que assaltaram agência do banco do Brasil em Porto Xavier já dura mais de uma semana
Cerca de 150 policiais permanecem mobilizados na região para localizar os criminosos que fugiram para uma área de mato
(Foto: Brigada Militar/Divulgação)
O cerco ao grupo que assaltou o Banco do Brasil, em Porto Xavier, e matou o policial militar Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, em confronto, completou ontem uma semana. Cerca de 150 policiais permanecem mobilizados na região para localizar os criminosos que fugiram para uma área de mato. Desde a quarta-feira da semana passada, quatro suspeitos foram presos e um foi morto em confronto. Entre os detidos, está o policial militar aposentado Delci Engers, 59 anos, que seria o responsável por planejar o assalto. Também estão presos Flávio Rogério Oliveira, 53, de Gravataí, Ivo Zimmer, 57, e Aleixo Gustavo Zelinski, que se entregou após negociar sua rendição.
As buscas são realizadas apenas durante o dia, inclusive com o apoio aéreo de um helicóptero. À noite, os policiais param de vasculhar o terreno, mas permanecem em cerco. Os brigadianos acreditam que haja de um a três assaltantes refugiados no local. O Comandante do 4º Batalhão de Policiamento em Áreas de Fronteira, Major Valtair Dorneles, afirmou que a operação vai prosseguir enquanto existirem indícios que levem à convicção de que os criminosos ainda estejam na área.
Ainda conforme a Brigada Militar, a participação da comunidade está sendo essencial para o andamento dos trabalhos. Além de ajudar com informações sobre movimentações suspeitas, empresários e comerciantes estão doando mantimentos para os policiais que são de fora da cidade.
Edição: Gaúcha ZH