PLANALTO - Alexandra Dougokenki mãe do menino Rafael disse que não teve intenção de matá-lo

O corpo da criânça estava enrolado em um pano, dentro de uma caixa de papelão, em uma casa próximo a residência da família

Foto: Josias Marques/Portal In Foco RS

 

Rafael Mateus Winques desapareceu 15 de maio, quando foi dormir e, na manhã seguinte, não estava mais em casa. Conforme a polícia, nenhuma linha de investigação foi abandonada e o caso foi tratado como prioridade. A casa onde Rafael mora com a mãe e um irmão de 16 anos não possuía sinais de arrombamento no dia do desaparecimento. Inicialmente, a mãe de Rafael, inclusive, é quem havia acionado a polícia, alegando que acordou e não encontrou o filho dentro de casa.

A mãe afirma homicídio culposo mesmo ocorrendo ocultação de cadáver e desvio de informações durante as buscas interferindo nas investigações. Alegando excesso de medicamentos, a mãe do menino, Alexandra Dougokenki confessou a morte da criança e foi presa após se entregar à polícia. De acordo com a delegada, ela teria dado um medicamento para o filho, considerado por ela que estaria agressivo naquele momento.

Ele foi localizado por volta das 17h30 e, segundo a Chefe de Polícia Civil, Nadine Anflor, a mãe do menino, Alexandra Dougokenki, confessou o crime. O corpo do menino foi localizado envolto em um cobertor, dentro de uma caixa, em um cômodo de uma casa que segundo informações de moradores próximas ao local, afirmam que os residentes estão em viagem há mais de quinze dias.  

A polícia ouviu ainda o depoimento de familiares, vizinhos e outras pessoas para compreender a dinâmica familiar e a personalidade do menino. Câmeras de monitoramento da cidade foram analisadas. O celular de Rafael foi levado à perícia para verificar possíveis dados apagados.

Segundo a delegada, "A primeira versão da mãe é de um homicídio culposo. Mas agora vai ser apurado. Ela está sendo ouvida. Vamos representar agora", diz Nadine, que informou que pediu a prisão preventiva da mulher à Justiça. A informação também foi confirmada pelo delegado Joerberth Nunes, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), e pelo Conselho Tutelar de Planalto.

Conforme “a polícia, o corpo estava enrolado em um lençol em uma caixa de papelão próximo a casa dele”.

O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Passo Fundo fez testes com luminol, que revela a presença de sangue, na sexta-feira (22), na residência onde o menino residia com a mãe, na casa da avó dele e também no carro do padrasto. Conforme a perícia foram encontrados vestígios do que parece ser sangue, que foram colhidos e enviados para análise em Porto Alegre, para confirmar se trata de sangue humano. O IGP aguarda os resultados.

Policiais da Brigada Militar fizeram o isolamento do local, enquanto aguardaram a perícia e a remoção do corpo que ocorreu por volta da meia noite.

Populares da comunidade se reuniram no local e se mostraram revoltados diante dos fatos e lamentaram o trágico desfecho do caso. Em nota o Conselho Tutelar do Município de Planalto RS, afirma com pesar em sua rede social que Planalto está em luto e agradece a todos os envolvidos nas buscas!

Segundo Presidente da Câmara de vereadores do Município de Planalto Luis Stasiak, sargento da BM aposentado afirma que em toda sua trajetória de 28 anos de trabalho na corporação nunca presenciou fato semelhante. Ainda afirma ao repórter diante deste fato extremamente comovente que o Município de Planalto está em luto.

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Fotos: Josias Marques/Portal In Foco RS e Elinton Machado / Portal RS Agora

 

Foto: Lenon Boeno | RS Agora

 

Foto: Elinton Machado | Portal RS Agora

 

Por : Portal Infoco RS

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