Padilha reage à revogação de vistos por Trump e defende Mais Médicos

“Saúde e soberania não se negociam”

Padilha afirmou que o Mais Médicos “sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”. - Foto: Reprodução

Após o governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, revogar os vistos de integrantes do governo brasileiro ligados ao Mais Médicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu o programa e criticou a medida.
Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (13), Padilha afirmou que o Mais Médicos “sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”, comparando a resistência do programa ao Pix, que também já foi alvo de críticas americanas.

O chefe da pasta disse que “o programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira” e repudiou perseguições “às vacinas, aos pesquisadores, à ciência” e agora a dois nomes centrais de sua primeira gestão, Mozart Sales e Alberto Kleiman — ambos com vistos cancelados.

A decisão do governo americano também atinge familiares dos servidores e foi justificada por alegações de cumplicidade com “trabalho forçado do governo cubano” durante a contratação de médicos cubanos por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), prática vigente entre 2013 e 2018.

Padilha destacou que, nos últimos dois anos, o número de profissionais no programa dobrou e reforçou o compromisso com a ampliação do atendimento nas regiões mais carentes do país. Criado em 2013, o Mais Médicos voltou em 2023, agora com prioridade para profissionais brasileiros e novas áreas da saúde.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução
Redação: Rádio Rio Fm - Compromisso com a Informação

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